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Psicologia é destaque na Universidade Federal da Bahia

Fonte: Atarde 11/11/2009

A oferta de cursos de Psicologia em instituições de ensino superior aumentou 1.150% nos últimos 15 anos. Até a década de 90, apenas duas universidades disponibilizavam o curso, número que cresceu com a proliferação das faculdades privadas, de acordo com dados do Sindicato dos Psicólogos da Bahia.

Apesar da alta oferta, a profissão nunca deixou de estar no topo das mais concorridas no vestibular da Universidade Federal da Bahia (Ufba), que acontece na próxima semana, nos dias 15 e 16. Este ano, são quase 15 estudantes disputando cada vaga para se tornar um futuro psicólogo, concorrência inferior apenas ao curso de Medicina.

Há pelo menos dez anos, o curso de Psicologia sempre aparece entre os quatro mais concorridos na Ufba e, ao longo de 40 anos de existência, formou 4.165 profissionais. Gente que entrou na faculdade cheia de sonhos e se prepara para encarar o difícil mercado de trabalho. Profissionais afirmam que existe ampla área de atuação, mas o principal entrave é a baixa remuneração. Atualmente, um psicólogo recém-formado ganha cerca de R$ 1.200, mas há casos em que são oferecidos salários ainda menores e sem nenhum vínculo empregatício.

"Há cooperativas que contratam o psicólogo por R$ 900, sem direito a 13º salário, nem FGTS ou férias. E depois dos descontos a remuneração cai para R$ 700 com uma carga horária de até 30 horas semanais", lamenta o presidente do Sindicato, Geová Moraes. Em toda Bahia o número de psicólogos chega a 4.500, com pelo menos 2.500 na capital baiana.

Pesquisa - Apesar de professores e profissionais baianos afirmarem que o mercado encontra-se em expansão, a pesquisa nacional "O trabalho do psicólogo no Brasil", concluída este ano e organizada por dois professores da Ufba, aponta a falta de oportunidades.

Mas o estudo também revela a baixa remuneração como um dos principais problemas para quem opta pela carreira. Pelo menos 32,9% dos recém-formados não exercem a profissão, enquanto 42,7% dos recém-graduados tem rendimentos de até cinco salários mínimos. Os salários nada atraentes fazem com que 24,8% tenham outras atividades remuneradas em paralelo, enquanto 11% nunca conseguiram se inserir no mercado.

O estudo identificou que 46% dos profissionais ganham entre três e nove salários mínimos (de R$ 1.395 a R$ 4.185). E somente 9% consegue rendimento superior a 21 salários mínimos (R$ 9.765). Entre os assalariados, 40% estavam empregados no setor público e 35% no setor privado. O terceiro setor absorve apenas 25% da mão-de-obra.

E não há muita diferença na remuneração nesses três seguimentos, com salários que costumam oscilar entre cinco e sete salários mínimos, sendo o valor mais alto encontrado no setor privado. "É uma profissão importante, mas pouco valorizada", completa Moraes. Outra realidade é a presença majoritária das mulheres. Até o ano de 1988, chegava a 86,6% o número de psicólogas no mercado. Atualmente, o domínio delas representa 83,3%.

Áreas de atuação - Em Salvador, muitos profissionais buscam espaços em programas de governo que sejam relacionados com políticas públicas (a maioria deles na área da saúde), como os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou em programas direcionados a pacientes com HIV ou idosos. Outra linha de atuação em crescimento é a área organizacional em setores como RH e de seleção de mão de obra, além de oportunidades que têm surgido em ambientes escolares e clínicas.

"O crescimento na quantidade de cursos não fechou o mercado. As ofertas de vagas aumenta", afirma a coordenadora do curso de psicologia da Ufba, Mônica Lima, após lembrar que a profissão exige o trabalho contínuo com processos subjetivos relacionados às condições socioculturais e econômicas das pessoas. "É olhar a problemática sem esquecer de analisar a singularidade das pessoas e das comunidades", completa.

A baixa remuneração e o excesso de cursos oferecidos, no entanto, nem sempre desanimam quem escolheu essa carreira. Aluna do 6º semestre na Ufba, Daniele Carmo, 23 anos, diz que vale a pena se dedicar diante do aprendizado que se acumula ao longo do curso. "Me reapaixonei pela psicologia, ainda mais quando passei a lidar com área voltada à comunidade à saúde", diz.

Daniele escolheu a psicologia quando tinha 16 anos. Seu principal atrativo era entender o funcionamento do comportamento humano e como as pessoas se agrupam em sociedade. Para o futuro, pensa em investir na área organizacional - onde estão os melhores salários - ou para o setor da saúde pública, que apesar da baixa remuneração traz uma imensa satisfação pessoal, segundo afirma.

Confira dicas de alimentação para antes e durante a prova:



- Faça uma alimentação leve no dia anterior ao vestibular. Prefira alimentos ricos em proteína e de fácil digestão. Um bom cardápio para o jantar seria frango, arroz integral, salada ou purê. Outra opção seria uma sopa nutritiva ou sanduíche de atum ou frango com queijo branco e pão integral acompanhado de suco de frutas;



- Evite comidas excessivamente gordurosas, frituras ou alimentos que não tenha o hábito de comer, pois podem causar mal-estar;



- Hidrate-se e consuma alimentos energéticos, como açaí ou vitamina de frutas, que criam uma reserva de energia para ser gasta durante o exame;



- De preferência, evite bebidas alcoólicas uma semana antes da prova;



- Coma alimentos ricos em carboidratos complexos, que ajudam no raciocíonio porque contém vitaminas importantes para a função cerebral. No dia da prova, o cardápio pode ser cereais integrais, ovo cozido, queijo branco, suco de frutas, vitamina de frutas, pão integral ou cuscuz com queijo branco;



- É importante hidratar-se durante a prova. Beba entre 350 ml e 500 ml de água de forma gradativa. Para repor a energia durante a prova, coma granola com alguma fruta, uma boa opção seria banana. Outra opção é uma barra de cereal ou de chocolate com 70% de cacau, que possui nutrientes que estimulam o raciocínio. Outra opção são frutas desidatradas: castanha do caju (1 colher de sopa), castanha do pará (3 unidades), damascos (3 unidades) e passas (1 colher de sopa);

Cuidado com a alimentação antes e durante a prova:



- Faça uma alimentação leve no dia anterior ao vestibular. Prefira alimentos ricos em proteína e de fácil digestão. Um bom cardápio para o jantar seria frango, arroz integral, salada ou purê. Outra opção seria uma sopa nutritiva ou sanduíche de atum ou frango com queijo branco e pão integral acompanhado de suco de frutas;



- Evite comidas excessivamente gordurosas, frituras ou alimentos que não tenha o hábito de comer, pois podem causar mal-estar;



- Hidrate-se e consuma alimentos energéticos, como açaí ou vitamina de frutas, que criam uma reserva de energia para ser gasta durante o exame;



- De preferência, evite bebidas alcoólicas uma semana antes da prova;



- Coma alimentos ricos em carboidratos complexos, que ajudam no raciocíonio porque contém vitaminas importantes para a função cerebral. No dia da prova, o cardápio pode ser cereais integrais, ovo cozido, queijo branco, suco de frutas, vitamina de frutas, pão integral ou cuscuz com queijo branco;



- É importante hidratar-se durante a prova. Beba entre 350 ml e 500 ml de água de forma gradativa. Para repor a energia durante a prova, coma granola com alguma fruta, uma boa opção seria banana. Outra opção é uma barra de cereal ou de chocolate com 70% de cacau, que possui nutrientes que estimulam o raciocínio. Outra opção são frutas desidatradas: castanha do caju (1 colher de sopa), castanha do pará (3 unidades), damascos (3 unidades) e passas (1 colher de sopa);



Fonte: Rosângela Passos de Jesus, doutora em Ciências da Saúde.

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